Li e gostei

Não levei em conta a tradição dos autores - alguns são católicos, outros rabinos e protestantes etc. - , sequer cogitei a possibilidade de concordar com tudo o que escreveram - lembre-se da máxima paulina "examinar tudo e reter o que for bom". 
Acredito que se quisermos mais do que "Sete passos para melhorar alguma coisa" teremos que observar o que grandes vultos da humanidade escreveram para o bem da mesma. Penso que esses listados abaixo tentaram contribuir para esse crescimento humano do humano.



Livro básico para um primeiro contato com a psicologia de Jung. Estabelece a diferenca entre Freud, Adler e Jung, através de um caso clínico. Apresenta também sua hipótese do inconsciente pessoal e coletivo.
Editora Vozes

"Nos dias de hoje, estamos presenciando novamente ao levante das forças destrutivas inconscientes da psique coletiva".




Este livro traz reflexões sobre temas contemporâneos de grande interesse. O medo da morte, da solidão, do fracasso, da inveja, do envelhecimento, das paixões, da falta de sentido da vida.
Editora Ediouro

"A vida é assim reinventada. o dia a dia se colore quando sou capaz de percorrer becos comuns, encontrar pessoas comuns com dilemas comuns e na finitude do instante compreender o eterno".








Segundo o autor Marcos Monteiro este livro é uma espécie de crônica esportiva, meio sociológica, meio existencial, ou meio qualquer coisa mais, e uma espécie de reflexão pastoral. 


"Talvez seja necessário que a chuva respingue sobre a nossa consciência e umedeça a nossa compaixão".






O mundo do ISSO é coerente no espaço e no tempo.
O mundo do TU não tem coerência nem no espaço nem no tempo.
Cada TU, após o término do evento da relação deve necessariamente se transformar em ISSO.
Cada ISSO pode, se entrar no evento da relação, tornar-se um TU.
(…)

E com toda a seriedade da verdade, ouça: o homem não pode viver sem o ISSO, mas aquele que vive somente com o ISSO não é homem.









"O objeto da filosofia da religião é a religião. Mas pode a religião ser objeto da filosofia? Oque se entende por religião? Oque se entende por filosofia?" Essas são algumas das questões que o livro se propõe a responder racionalmente. Ainda examina criticamente a alternativa razão e/ou fé ou fé e/ou razão, partindo de questões clássicas como Wittgenstein, Popper e outros, indaga criticamente posições do ateismo como o de Feuerbach, Marx, Freud, Nietzsche e Sartre.










Esta obra surgiu em meio à 2ª Guerra Mundial. Experimentava-se a decadência de todos os valores éticos. O autor define a busca do novo através de quem, apenas preso a Deus, se sabe chamado para a ação obediente e responsável.
Deu-se tanta ênfase à justificação pela graça, sem as obras da lei, que Bonhoeffer, o famoso teólogo-mártir alemão, executado pelos nazistas em 1945, se sentiu motivado a iniciar este livro dizendo que a graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja.











O grande teólogo alemão faz uma abordagem do que poderia significar o chamado de Jesus ao discipulado na atualidade. Reafirma sua posição de que o discipulado é um caminho de libertação do homem de tudo quanto oprime e provoca preocupações e tormentos à consciência.
 

Quando as Escrituras sagradas falam do discipulado de Jesus, proclamam a libertação do ser humano de todos os preceitos humanos, de tudo quanto oprime, sobrecarrega, provoca preocupações e tormentos à consciência.









A obra, uma das mais importantes da literatura brasileira, é elogiada pela linguagem e pela originalidade de estilo presentes no relato de Riobaldo, ex-jagunço que relembra suas lutas, seus medos e o amor reprimido por Diadorim.




Diante das transformações nas grandes cidades, qualquer pastor se sente tão anacrônico quanto um jumentinho puxando uma carroça em plena avenida. O Deus que apresentamos em nossas igrejas é um Deus que não toma partido. A pregação mantém as igrejas omissas e passa ao largo das questões que afligem a cidade. 

Como alcançar o homem urbano — aquele que confia desconfiando, pede orações, mas também remédios, crê em Deus, mas também em esoterismo e crendices populares? 

O que dizer das diferentes expressões urbanas de igreja, das suas contradições, da hesitação entre "o que fazer" e "como fazer", da pobreza e da violência nas cidades? São estas algumas das questões apresentadas em Um Jumentinho na Avenida — a missão da igreja e as cidades. 





A ética é vista aqui desde seu nascimento na antiga Grécia até o momento atual.
Os maiores pensadores de cada época são comentados nesta obra, analisando a questão ética em
  • Aristóteles e Platão, na Grécia;
  • Agostinho e Tomás de Aquino, na idade cristã;
  • Kant, na era moderna
  • e J. Rawls, Amartya Sem e J. Habermas em nossos dias.





    A medicina, a Psiquiatria, a Justiça, a Geografia, o corpo, a sexualidade, o papel dos intelectuais, o Estado são analisados por Foucault em vários artigos, entrevistas e conferências reunidos neste livro. Todos os textos têm como tema central a questão do poder nas sociedades capitalistas: sua natureza, seu exercício em instituições, sua relação com a produção da verdade e as resistências que suscita.






    Em "Quando o sofrimento bater à sua porta", Pe. Fábio de Melo nos proporciona uma reflexão sobre as razões de nosso sofrimento e como transformá-lo em fonte de valores.

    A partir de vários relatos, ele expõe que o sofrimento humano está repleto de ensinamento; tudo dependerá de nosso ponto de vista e de nossas escolhas.
    O livro mostra ainda que o sofrimento não deve ser um estado definitivo, mas sim um instante de travessia, um caminho para a transformação. 
    “Sofrimento é destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos.
    O grande desafio é identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido”.



    Excelente comentário para quem desejar aprofundar seu conhecimento do Evangelho de Marcos.








    Leonardo Boff nos oferece neste livro uma nova dimensão ao salmo do bom pastor e do hospedeiro generoso, ajudando-nos a assimilar uma mensagem que vem inspirando, através dos séculos, pessoas de todas as tradições religiosas. 'O Senhor é meu Pastor' nos mostra que o medo é o reflexo da condição humana, feita de esperanças, desamparo e busca por conforto. Nós nos desesperamos achando que estamos abandonados, até que a força da fé transforma nossos sentimentos. Leonardo nos permite experimentar a libertação e o alívio presentes no salmo 23. Deus se anuncia como um bom pastor para nos conduzir a pastagens verdejantes e a fontes de águas cristalinas, permitindo reparar nossas forças.


    O eixo articulador do livro é o princípio do cuidar. Cuidar implica em relacionamentos baseados em fidelidade e motivação para servir de elo que facilite o livre caminhar de pessoas, famílias, grupos e comunidades pelo deserto do abandono a si mesmos, pelas ameças à vida, com determinação, esperança e cercados de amizade.Cuidado Pastoral em Tempos de Insegurança é uma obra pensada para ser instrumento útil para professores e professoras da área pastoral, pois é o reflexo da prática do ensino do autor.




    É uma introdução à leitura da Bíblia. O autor aborda a questão da hermenêutica bíblica feita pelo povo e também pela própria Bíblia. Com linguajar simples, mostra que a hermenêutica depende de um ponto de vista de interpretação.
    Este livro fala sobre a Bíblia. Mas fala de uma maneira que será entendido por todos, letrados ou não.
    Quem sempre julgou ser a Bíblia um livro de difícil leitura e compreensão vai encontrar um autor que sabe explicá-la utilizando uma linguagem simples e, ao mesmo tempo, profunda.


     
     
     
     
    “Neste livro estudaremos o Livro de Jonas que é uma   passagem do Antigo Testamento.
    Jonas é aquele que prefere ficar deitado; quando a   Voz Viva vem visitá-lo em seu íntimo, ele resiste. Deste modo, Jonas tem   muito a nos ensinar sobre os nossos medos, as nossas resistências, sobretudo   sobre o que pode ser, para nós, um obstáculo à descoberta do nosso ser   essencial verdadeiro e da missão que dela decorre. Jonas é cada um de nós em seu contato com o   transpessoal, com as dificuldades que este contato pode trazer, com as   esperanças que ele pode despertar e também com o medo que ele pode nos trazer.   O Livro de Jonas será também para nós uma oportunidade de nos interrogarmos   sobre nossa missão, sobre nossa vocação. O que cada um de nós tem de   particular e único. O que é que eu tenho a fazer nesta vida, que pessoa   alguma pode fazer em meu lugar. O Livro de Jonas nos convida a escutar em nós   mesmos um desejo mais profundo do que todos estes desejos que foram   projetados em nós.”