Lendo “Renovando todas as
coisas” de Nouwen fui desafiado a repensar minha concepção de comunidade que
nos convida à vida espiritual. A importância dessa releitura vai ao sentido de
que é na vivência de uma comunidade que nos transformamos em pessoas. Ser gente
feita à imagem e semelhança de Jesus de Nazaré.
Comunidade tem muito pouco a
ver com compatibilidade. Semelhanças de formação educacional, estrutura psicológica
ou status social podem nos aproximar uns dos outros, mas nunca poderão ser a
base de uma comunidade. A comunidade baseia-se em Deus, que nos convida a nos
reunirmos e não na atração das pessoas entre si.
“Existem muitos grupos que
se formaram para proteger seus próprios interesses, para defender seu próprio status
ou promover suas próprias causas, mas nenhum deles é uma comunidade cristã.”
Em vez de derrubarem muros
do medo e criarem um novo espaço para Deus, eles se fecham aos intrusos, sejam
eles reais ou imaginários. O ministério da comunidade está precisamente em que
ela abraça todas as pessoas, sejam quais forem as suas diferenças individuais,
e permite que elas vivam juntas como irmãos e irmãs de Cristo e filhos e filhas
do seu Pai celestial.
Que o Pai nos ajude a
entender o verdadeiro sentido de comunidade existente na Trindade.
Fábio Porto
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